Da vida o motivo não sabemos.
O que será de nosso destino?
O tempo perdido nós não vemos,
Entenderá o passado vespertino?
Do sofrimento que antecipa a ação
À ocasião que não se realiza
O momento que suscita reação
Do pensamento que não se formaliza.
É a guerra que silenciosamente,
Nos prende, nos mata, nos congela
De maneira que, misteriosamente,
O sentido da vida nos revela.
Viver agora ou agonizar iremos,
O instante que ainda não chegou
E ao fim nós entenderemos
(a)o que realmente a vida nos levou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário