sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Tempo

Da vida o motivo não sabemos.
O que será de nosso destino?
O tempo perdido nós não vemos,
Entenderá o passado vespertino?

Do sofrimento que antecipa a ação
À ocasião que não se realiza
O momento que suscita reação
Do pensamento que não se formaliza.

É a guerra que silenciosamente,
Nos prende, nos mata, nos congela
De maneira que, misteriosamente,
O sentido da vida nos revela.

Viver agora ou agonizar iremos,
O instante que ainda não chegou
E ao fim nós entenderemos
(a)o que realmente a vida nos levou.

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