sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Lua

Era uma lua enluarada
Cheia de lua, brilhante
Que brilhava sempre no céu
O mesmo de todos os dias
Porém não se cansava
De brilhar, brilhar, brilhar
Luz morna e agradável.

Era lua sem tecnologia
Que na rua refletia
Seu sonho de estrela
Reluzir ao máximo
E ser vista, admirada
Só pelo simples prazer
De por todos ser contemplada.

Era uma lua analfabeta
Repetitiva; gostava de clichês
Louvava a beleza do óbvio
Daquela sinfonia com três acordes
simples, eloqüente
De fácil execução.

Era a lua de todos os dias
Lua rotineira, porém pontual
Que na primeira linha do céu se expunha
Até meio que afobada.
Mas convenhamos; roubava a cena
Toda vez que se exibia.

Lua apaixonada
Era essa Lua, Luísa, Luana
Que a luz em seu céu profana
Emitindo sua forma diáfana
Ofuscando a beleza humana
Atirando a índia ao lago.

Ah! luazinha exagerada
Maculas o negro do céu
De forma insistente
Com suas formas arrojadas
Influencias nossa maré
E fazem-nos suspirar.


Como é doce o luar
Simples e incalculável
Dessa lua bela e pura
Santa lua, puta nua
Permita-nos deleitar
Com seu doce luar
Ó lua nossa bossa nova
Como é doce seu luar.

Um comentário:

1.000K disse...

Drikoooooooooooooooooo
você está com um trabalho magnífico.Estou tão surpresa e encantada com tantas coisas lindas da natureza,que nunca parei pra imaginar o quão és bela.
PARABÉNS.
você é um rapaz de sucesso...FUTURO.
Beijos