sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Soneto caótico

Derramou seu coração perante margaridas hilárias
E fumegou de medo ao saber que eram falsas
Trovejou e retorceu de maneira monetária
Depois entendeu que sua vida era flácida.

Quem não tem o que fazer escreve idéias anônimas
Porque sente que as pessoas são tragédias cômicas
E entende que a vida é uma velha irônica
Que segura gaze, bengala e bomba atômica

AÇO, AÇO, AÇO: o forte é nossa rima!
Quero que apenas você morra, hipocondríaco
O tédio que vale por mil interesses. Coisas, coisasNão entendo, porém não preciso. Só quero voar

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