sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Soneto incandescente

Em meu ser deflagrou-se um incêndio
De paixões e amores conturbados
De linda moça estou enamorado
Inflama o fogo em íntimo silêncio.

Suspiro os mormaços de minh’alma
Debato-me e espero tal momento
Que há de ser de mui contentamento
Ansioso eu espero, perco a calma.

Só ela há de apagar a chama
Ao alastrar o fogo neste peito
Basta só dizer que muito me ama

E por em erupção todo este feito
Num beijo longo, uma fraca cama
Cenário próprio dum amor perfeito.

Nenhum comentário: