sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Soneto de infância

Às manhãs iluminadas, no velho bairro
As crianças despertam e vão pra rua
Inventam brincadeiras, roubam fruta
Na pueril inocência imitam carros.

As vezes apostam uma bolinha
Quem bebe mais água, sem parar,
Reinventam outros modos de brincar
Passam nas casas e apertam campainha.

O riso de rir só é engraçado
Faz cócegas olhar para o vizinho
A infância é um nó não desatado,

A velhice não apaga o menino
Brinquemos meus amigos, de ser grande
Pois a vida é um parque inusitado.

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