É a dor ditosa que se aproxima
O fim por meios não justificados
Botões sem casa; corpos, mil pecados
Rubor nas faces, alma alucina.
Tempo não passa, pensamento ofega
Tudo pode sumir neste momento
Não há terra, nem pai, nem firmamento
Que possa impedir a tal entrega.
Chegando o momento esperado
Explode em cascata o monumento
Morre e vive agora o tal pecado
Lânguido e cheio de marasmo
Como dizia Carlos Drummond de Andrade
No céu o paraíso é puro orgasmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário