Não quero ser máquina,
Quero ter o prazer e o direito de errar.
Uma, cinco, milhares de vezes.
Raciocínios lógicos e letais
Não farão parte de meu pensamento.
Poesia farta e contraditória
Sem nenhum indício de racionalismo,
Aberta, livre para ser,
Sem ter que se explicar.
Errônea, falha, humana,
Totalmente limitada;
Pra refletir bem o que somos realmente
E não no que desejamos nos transformar:
Máquinas saudáveis, infelizes e produtivas
Que engrandecem o capital
E financiam guerras, mortes. UMA MORTE!
Muitas, muitas e muitas mortes
Explicam bem a limitação do homem
Que, com o avanço da modernidade,
Segue uma lei feita por homens;
Lei da selva.
É. Infelizmente o paradoxo aqui não sou eu.
Racionais. Os meninos matemáticos encontraram
no limite da lógica o início de seu primitivismo.
Erremos; para o bem.
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